domingo, 2 de dezembro de 2007

A Ilha!

Um velho avião cortava os céus e, lá em baixo, o rio Araguaia, seco, aparecia salpicado de ilhotas.
De repente a pressão do óleo começou a baixar.
E o piloto resolveu pousar no 1º lugar q aparecesse.
Ele avistou uma ilha de tamanho considerável, imponente, q sobrepujava tdas as outras.
Era o lugar ideal p/um pouso.
O piloto conseguiu aterrar e logo consertou o avião, mas antes de reiniciar a viagem, resolveu examinar aquele belo lugar, visível apenas na época de seca do rio.
Finalmente ele decolou, levando consigo 10 pedrinhas, escolhidas a dedo, entre as milhares q cobriam a ilha.
Elas seriam uma recordação daquele lugar fabuloso e tb, um excelente presente p/sua filhinha.
O tempo passou e a ilha ficou esquecida, até q um famoso joalheiro, em visita ao piloto, teve sua atenção despertada pelas pedras q serviam de jogo p/a menina.
Ao saber da origem delas, informou:
- Pois saiba q estas pedras são preciosas!
E, separando uma menor, preta e brilhante, disse:
- Isto é satélite de diamante; sua filha brinca c/uma autêntica fortuna!
Ñ é preciso dizer q a partir de então, o piloto foi o mais constante naquela rota; td q ele mais queria, era reencontrar sua ilha.
Q ironia!
O destino havia lhe colocado nas mãos uma fortuna imensa; talvez tenha sido o homem mais rico da terra naquele quarto de hora em q permaneceu na ilha!
Mas aquele tesouro imenso e a sua ilha, existiam agora apenas na imaginação.
O Araguaia sepultara p/sempre aquele lugar e nunca mais foi possível localizá-lo.
Tdos nós, como aquele piloto, encontraremos, se já ñ encontramos, uma ilha no vôo de nossas vidas.
Ela conterá tb um rico garimpo, o garimpo do amor e talvez seja mais preciosa do q a ilha encontrada no Araguaia.
Como aquele piloto, pousaremos despreocupados, conheceremos a ilha, q poderá ter o nome doce de uma mulher ou poderá denominar-se juventude, ou talvez seja msm uma ilha perdida nas praias do noroeste.
Mas, se a ilusão e a ânsia por sensações novas nos fizerem decolar, s/ao menos procurarmos guardar o local onde estivemos ou deixar nele uma placa com os dizeres:
"Esta ilha é minha", então levaremos somente algumas pedras preciosas, sob a forma de recordações de um beijo, de um carinho, de um mar verde e do vento apagando na areia, os nomes escritos num coração.
E, qdo um joalheiro famoso, conhecido como o senhor Tempo, nos disser q perdemos um tesouro, voltaremos atrás, como aquele piloto, mas será tarde, pq como o Araguaia, o passado terá sepultado a nossa ilha.
Ficarão apenas, como lembranças, algumas pedras, a saudade de um nome, de um carinho,de um dia! Baseado em texto do site mesquita.futsal.pro.br

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