quinta-feira, 26 de junho de 2008

Falhas!

Uma das coisas q fascinam na cidade de São Francisco, é q ela está localizada sobre a falha de San Andréas, q provoca pequenos abalos sísmicos, às vezes, e gdes terremotos de tempos em tempos.
Assim, tb são as pessoas interessantes: têm falhas.
Pessoas perfeitas são como Viena, uma cidade linda, limpa, onde td funciona e vc quase morre de tédio.
Pessoas, como cidades, ñ precisam ser excessivamente bonitas.
É fundamental q tenham mais sinais de expressão no rosto, um nariz c/personalidade, um vinco na testa q as caracterize.
Pessoas como cidades, precisam ser limpas, mas ñ ao ponto de ñ possuírem máculas.
É preciso suar na hora do cansaço, é preciso ter um cheiro próprio, uma camiseta velha p/dormir, um jeans quase transparente de tanto q foi usado, um batom q escapou dos lábios depois de um bjo, um rímel q borrou um pouquinho qdo chorou.
Pessoas, como cidades, têm q funcionar, mas ñ podem ser perecíveis.
Às vezes, s/abusar mto da licença, devem ser insensatas, ligeiramente passionais, demonstrar um certo desatino, ir contra prognósticos, cometer erros de julgamento e pedir desculpas sempre, p/poder ter crédito e errar outra vez.
Pessoas, como cidades, devem dar vontade de visitar, devem satisfazer nossas necessidades de viver momentos sublimes, devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas.
Devem nos fazer querer voltar, porém ñ devem nos deixar 100% seguros, nunca!
Uma pequena dose de apreensão e cuidado devem provocar.
Nunca deve-se deixar os outros esquecerem q pessoas, assim como cidades, têm rachaduras intensas, portanto, podem surpreender.
Falhas!
Agradeça as suas, q é o q humaniza vc e nos fascina! Crônica do livro: 'Montanha Russa' de Martha Medeiros

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