quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Perdas!

Falar em perdas é falar em solidão, tristeza, desesperança, medo.
Qdo digo perdas, ñ estou apenas me referindo aos q morrem, mas a tdos q de alguma forma, nos deixam prematuramente, antes q estejamos preparados.
Um amigo q se muda p/longe, um namoro interrompido abruptamente e até msm um ente querido q se vai, provoca sempre em nós uma sensação de vazio.
E pq isso?
Pq sofremos tanto, msm sabendo q estas perdas ou partidas inesperadas, são inerentes à vida e q portanto, ñ podemos controlá-las?
Ñ saberia responder c/precisão a pergunta feita acima, mas, o q me parece mais coerente é q nunca estaremos prontos p/nos acostumarmos c/a falta dos q amamos. Por mais q saibamos, q a qq momento eles nos faltarão, temos sempre a predisposição em acreditarmos q quem nos ama nunca nos trairia , nos privando do seu carinho, afeto e amor.
Ledo engano.
São justamente os q mais amamos, q mais nos machucam c/suas partidas inesperadas. Vão-se s/aviso prévio e levam a nossa felicidade, a fé na vida, o equílibrio!
O q fazer então?
Ñ amarmos?
Ñ nos permitirmos gostar de alguém pelo simples fato de q seremos, mais cedo ou mais tarde, deixados p/trás na vida, entregues às nossas angústias e remorsos, por ñ termos dito td ou ñ termos feito o suficiente por eles? Creio q ñ!
Se há algo na vida q mais nos trás felicidade, é sabermos q somos queridos e ñ seria honesto nos privarmos de tal sentimento por covardia.
Um amor de pai e mãe, o carinho de um amigo ou o afeto de uma relação a dois, deve sempre se sobrepor ao medo da perda.
Pq ela é inevitável; o sentimento ñ.
Deve de ser exercitado, tdos os dias de nossas breves vidas.
Ele é o q nos move, nos dá o chão p/q possamos caminhar pela vida, c/a certeza de q, haja o q houver, teremos sempre alguém c/quem contar, q nos apoiará msm nos momentos em q ñ tenhamos razão.
Esta, meus amigos, deve de ser a maior lição deixada pelos q partem s/nos avisar: lembrar-nos q devemos sempre curtir aqueles q amamos c/a intensidade proporcional à brevidade de uma vida.
Pq qdo nos faltarem, saberemos q amamos e fomos amados, q demos e recebemos tdo carinho esperado, q construímos um sentimento q nenhuma perda poderá apagar. Este sentimento transcende o espaço e o tempo, ñ se limita ao contato físico.
Torna-se parte de nós, impregnado em nossa alma, nos confortando nos dias difíceis, sendo cúmplices de nossas vitórias pessoais, norteando nossa conduta, nos fazendo sentir eternamente amados.
Q me perdoem os físicos, mas neste caso, acredito sim q, 2 corpos podem ocupar o msm lugar no espaço. Basta q permitamos, sentir a presença dos q amamos, dentro de nós, como se fossem parte de nossa alma.
Só assim seremos inteiros! Luiz Henrique Zanforlin

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