quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Decência!

De todas as besteiras que fiz, só não soube dizer-te adeus com decência.
Preferi acreditar na minha demência de sentir-me amada por ti.
Apregoei aos quatro cantos, um amor que não existiu.
Deixei-me levar pelo desengano da dor massacrante de sentir-te meu.
Acasalei varias vezes com os desmandos de uma tristeza que me consumia, deixando em mim chagas mal curadas.
Afaguei-te o ego e a alma.
Desfiz de mim pra te compor e por fim, disse-me em uma noite triste do meu amor.
Tateei no escuro da noite, buscando a minha sanidade.
Tola discrepancia de quem ama sem vaidade.
Pareço ausente de mim hoje.
Fragmentei-me muitas vezes, tentando compor-te um poema que me desse um pouco de decência.
Por fim estou aqui.
Desfazendo-me em palavras, num último suspiro de amor.
Onde o que manda é a minha dor. Rosane Silveira

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