domingo, 15 de julho de 2007

A Presença do Amor

Os passageiros do ônibus olhavam c/compaixão, a jovem mulher c/a bengala branca enqto ela cuidadosamente subia os degraus.
Ela pagou a passagem e c/suas mãos localizou o assento vazio q o motorista indicara.
Então, sentou-se colocando sua pasta no colo e descansou a bengala contra a perna.
Fazia 1 ano desde q Susan, 34 anos, ficara cega.
Devido a um erro de diagnóstico medico havia perdido a visão e foi lançada repentinamente em um mundo de escuridão, raiva, frustração e pena de si msma.
Antes independente, agora Susan estava condenada por essa tragédia do destino a tornar-se um fardo impotente, desamparada, ela dizia:
- Como isto pôde ter acontecido a mim? C/o coração mergulhado em amargura.
Ñ importando qto lamentasse ou rezasse, sabia q sua dor ñ poderia trazer de volta sua visão. Uma nuvem de depressão rondou seu espírito, outrora otimista.
Cada dia, viver era um exercício de frustração e esgotamento e td o q ela tinha a q se agarrar, era seu marido, Mark, um oficial da Força Aérea q a amava c/tdo seu coração.
Qdo ela perdeu sua visão, ele a olhou e sentindo o desespero da esposa a quem tanto amava, determinou-se a ajudá-la a recuperar a força e confiança q ela precisava p/tornar-se independente novamente.
A experiência militar de Mark havia treinado-o para lidar c/situações delicadas e ele sabia q aquela seria a mais difícil batalha q ele teria q enfrentar.
Finalmente, Susan sentia-se preparada p/retornar a seu trabalho, mas como fazê-la chegar até lá?
Ela costumava pegar o ônibus, mas agora estava mto amedrontada p/andar pela cidade sozinha. Mark ofereceu-se p/levá-la de carro diariamente, embora eles morassem no lado oposto da cidade.
No principio, Susan sentiu-se confortada e isso satisfez a necessidade q Mark sentia de ajudar sua esposa cega, q sentia-se tão insegura sobre executar as tarefas mais simples.
Logo, no entanto, Mark percebeu q isso ñ estava funcionando, além de conturbar o horário, ainda estava saindo mto caro.
Ele admitiu a si msm q Susan teria q começar tomar o ônibus novamente.
No entanto, apenas o fato de ter q mencionar isso a ela, fez c/q ele sentisse-se incomodado.
Ela ainda sentia-se fragilizada e c/raiva.
Como ela reagiria?
Como Mark previra, Susan ficara horrorizada à idéia de ter q tomar o ônibus novamente.
- Eu estou cega! ela respondeu amargamente. Como posso saber onde estarei indo? Eu sinto como se vc estivesse abandonando-me!
O coração de Mark quebrou-se ao ouvir estas palavras, mas ele sabia o q deveria ser feito. Prometeu a ela q a cada manha e a cada noite ele a acompanharia, até q ela sentisse-se capaz de fazer por si msma.
E foi exatamente isso o q aconteceu.
Durante 2 semanas, Mark vestiu seu uniforme militar e acompanhou Susan qdo ela ia e vinha do trabalho.
Ele ensinou-lhe como confiar em seus outros sentidos, especialmente na audição, p/determinar onde ela estava e como adaptar-se a seu novo ambiente.
Ele a ajudou a ser amiga do motorista de ônibus q poderia ajudá-la a encontrar um assento.
Ele a fez rir, msm naqueles dias difíceis qdo ela tropeçava degraus do ônibus ou derrubava sua pasta. A cada manhã, eles faziam o msm caminho juntos e Mark pegava um taxi de volta p/seu trabalho.
Embora essa rotina fosse mais cara e cansativa q a anterior, Mark sabia q era apenas uma questão de tempo até q ela pudesse pegar o ônibus por si só.
Ele acreditava nela, na Susan corajosa q enfrentava qq desafio, a Susan q conhecera antes de ela ter perdido a visão.
Finalmente, Susan decidiu q estava pronta p/experimentar a viagem sozinha.
A manhã de 2ª feira chegou e antes de partir, ela abraçou Mark, seu guia de ônibus, seu marido e melhor amigo.
Seus olhos estavam molhados pela gratidão, paciência, lealdade e amor q ele lhe devotava.
Ela disse tchau e pela 1ª vez eles seguiram caminhos separados. 2ª feira, 3ª feira, 4ª feira, 5ª feira, cada dia ela pegava o ônibus sozinha e sentia-se mto bem.
Na 6ª feira pela manhã, Susan pegou o ônibus como normalmente havia feito desde o inicio da semana.
Enqto pagava a passagem, o motorista disse-lhe:
- Eu realmente a invejo.
Susan ñ tinha certeza se o motorista havia falado c/ela. Afinal de contas, quem em sã consciência teria inveja de uma mulher cega q durante o último ano estivera lutando p/encontrar coragem p/viver?
Curiosa, perguntou ao motorista:
- Pq diz q me inveja?
O motorista respondeu-lhe:
- Deve ser mto bom ser tão cuidada e protegida como vc é.
Susan ñ tinha idéia sobre o q ele estava falando e perguntou:
- O q o senhor quer dizer c/isso
O motorista respondeu-lhe:
- Tdas as manhãs dessa última semana, um bonito cavalheiro num uniforme militar tem lhe observado enqto a senhora sai do ônibus.
Ele se assegura de q a senhora atravessa a rua de forma segura e de q entra naquele prédio comercial.
Então, ele lhe lança um beijo, faz um aceno discreto e vai embora.
A senhora é uma pessoa abençoada.
Lágrimas de felicidade rolaram pelo rosto de Susan, pois ela ñ podia vê-lo mas ela sempre sentiu a presença de Mark.
Ela era realmente uma pessoa abençoada, pois ele havia dado-lhe um presente mto mais poderoso q a visão, um presente q ela ñ precisava ver p/acreditar, o presente do amor q pode trazer a luz a qq lugar onde haja escuridão.
Deus nos observa da msma maneira.
Podemos ñ saber q Ele está presente.
Podemos ñ ver sua face, no entanto, Ele sempre está lá! J. Malthi

1 comentários:

Unknown 17 de julho de 2007 às 15:49  

Muito lindo, realmente o amor é capaz de transformar vidas.Pq será q nao acreditamos , se confiássemos mais no amor o mundo seria diferente.

Comentários

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