terça-feira, 15 de abril de 2008

Afinidade!

Afinidade é um dos poucos sentimentos q resistem ao tempo e ao depois.
A afinidade ñ é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.
E o mais independente tb.
Ñ importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Qdo há afinidade, qq reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em q foi interrompido.
Ter afinidade é mto raro.
Mas qdo existe, ñ precisa de códigos verbais p/se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois q as pessoas deixaram de estar juntas.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos msms fatos q impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando s/trocar palavras, é receber o q vem do outro c/aceitação anterior ao entendimento.
Ñ é sentir, nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Afinidade é sentir com.
Sentir com, é ñ ter necessidade de explicar o q está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do q falar ou qdo falar, jamais explicar: Apenas afirmar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas qto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em q parou, s/lamentar o tempo de separação.
Pq tempo e separação nunca existiram, foram apenas oportunidades dadas pela vida. Artur da Távola

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